quinta-feira, 30 de agosto de 2007

 

CERTIFICADO


Este CERTIFICADO foi-nos atribuído por SOPHIAMAR .

Pelo significado que tem, honra-nos esta distinção. Pelo elevado nível do blog que nos nomeia, a distinção assume particular significado.

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domingo, 26 de agosto de 2007

 

JOSÉ MALHOA

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Nasceu nas Caldas da Raínha no dia 28 de Abril de 1854. Desde cedo foi evidente o seu talento para as artes. Aos 12 anos ingressou na Escola de Belas-artes, onde sempre se mostrou aluno exemplar. Terminado o curso concorreu a uma bolsa para continuar os estudos no estrangeiro. Apesar de todos lhe reconhecerem mérito a academia encarregue de atribuir os subsídios, negou-lhe sempre essa possibilidade. Sentindo-se preterido e frustrado no seu desejo de estudar junto dos grandes mestres, Malhoa abandonou a pintura e arranjou emprego de caixeiro. Seis meses depois, porém, aproveitando os seus tempos livres recomeçou a pintar.

O seu primeiro trabalho, enquanto artista, aconteceu com a pintura do tecto da sala de concertos do Conservatório Real de Lisboa. Mas logo se seguiram outros trabalhos, como o tecto da sala do Supremo Tribunal de Justiça de Lisboa, o tecto da sala de jantar do Palácio do Conde de Burnay e o tecto dos aposentos do Infante D. Afonso.

José Malhoa distinguiu-se na pintura histórica. Merecem destaque quadros como "O Último Interrogatório do Marquês de Pombal" e a "Partida de Vasco da Gama para a Índia". É autor de muitos retratos, entre os quais o do "rei D. Carlos", o do "Príncipe Luís Filipe", o de "D. Luísa de Almedina", o de "Isaac Abecassis". Foram, contudo, as paisagens que o tornaram famoso. Na sua maioria representando cenas rústicas, ou costumes pitorescos de aldeia.

Participou em várias exposições internacionais.

Foi académico de mérito da Academia de Belas-Artes, Cavaleiro de Cristo e Cavaleiro da Ordem de Malta.

Em 1906, no seu atelier, recebeu a visita do rei D. Carlos - também ele um artista - com o pretexto de avaliar os trabalhos destinados a uma exposição no Gabinete de Leitura do Rio de Janeiro.

José Malhoa morreu a 26 de Outubro de 1933.

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quarta-feira, 22 de agosto de 2007

 

SALA DOS CAPELOS da Universidade de Coimbra

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Antiga 'sala do trono', no Paço da Alcáçova, também conhecida como Sala Grande dos Actos ou Sala dos Capelos, era o lugar das provas públicas de doutoramento e de agregação e das mais importantes cerimónias, da vida académica. Foi palco priviligiado de várias actividades de âmbito político e cultural da Academia. É o caso dos famosos «outeiros», saraus literários ligados ao liberalismo, onde Almeida Garrett se destacou com poemas apregoando a liberdade.
A execução da Sala dos Capelos data de 1636 e é famosa a galeria com os retratos dos reis de Portugal pintados a óleo. As telas que representam os monarcas até D. João I são da autoria de Carlos Falch, João Batista Ribeiro (1790-1868) pintou os quadros de D. João IV, D. Pedro IV, D. Maria II e D. Pedro V. José Rodrigues assinou, em 1862, o quadro de D. Luis, e Leopoldo Battistini pintou D. Carlos em 1899. O mesmo Battistini e António Carneiro pintaram D. Manuel II, num quadro que a Direcção-Geral de Instrucção Pública mandou retirar em 1913 para o Museu Machado de Castro. Anos depois regressaria à Sala dos Capelos.

Extraído de: GRANDES PROTAGONISTAS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL
Editora: Planeta de Agostini.

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sexta-feira, 17 de agosto de 2007

 

BLOG 5 Estrelas

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Este blogue foi distinguido pela nossa amiga SONHADORA com esta definição que, muito nos honra e que, por si só, dispensa outras considerações adicionais.
Honra-nos, porque quem nos distingue é apaixonada e apaixonante naquilo que diz, pensa e nos revela. Considerações adicionais?... Quais e para quê?...

Muitos são os blogues que merecem ser considerados "Blog cinco estrelas". Aqueles que a seguir vos indico, são apenas cinco dos muitos que, segundo o meu critério, merecem exibir o selo. Uma visita a cada um deles revelará os porquês.

Isabel Filipe

Brisa de Palavras

Odele Souza

A Fotografia

M Relvas

Como nestas coisas não pode haver obrigações, cada um destes amigos é livre, naturalmente, quer para aceitar esta escolha, quer para nos indicar outros blogues que entenda merecerem ostentar este selo.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

 

A CASA DA RÚSSIA

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Título Original: THE RUSSIA HOUSE
Autor: JONH LE CARRÉ
Tradução: José Vieira de Lima
Editoras: Publicações Dom Quixote / Círculo de Leitores


Durante o terceiro Verão da Perestroika, Niki Landau, representante no estrangeiro, bastante dado a galanteios, visita a primeira feira audio de Moscovo, sendo aí abordado inesperadamente por uma jovem russa muito bela, que lhe entrega uma encomenda e lhe pede que a transporte para Inglaterra.
A encomenda é dirigida à excêntrica figura de Barley Blair, um inglês conhecido como músico de jazz, bom copo e editor inactivo. Contém revelações que se diz serem vitais para a defesa do Ocidente.
Só que esta receita, aparentemente certa para desencadear uma acção heróica, já não é, na realidade, o que parece. A Cortina de Ferro está a enferrujar-se a uma cadência tal que os gritos de combate da guerra fria parecem cada vez mais desprovidos de sentido a todos os que nela não desempenham uma função profissional. E Barley Blair é um homem que escolhe as suas próprias regras. Embora com filhos nascidos dos seus vários casamentos, algo nele busca ainda um amor e uma causa a que devotar-se. E desde o seu primeiro encontro com Katya, a jovem russa, Blair admite ter enfim encontrado ambos...
John Le Carré arrasta-nos, uma vez mais, para o seu mundo secreto e faz dele o nosso mundo. Em Moscovo, Leninegrado, Londres e Lisboa, numa ilha da costa do Maine, que pertence à CIA, e no coração do próprio Barley Blair, Carré desenvolve não apenas uma história de espionagem, mas uma alegoria do amor individual confrontado com atitudes colectivas de beligerância.
Emocionante, comovente e, por vezes mesmo, muito divertida, A CASA DA RÚSSIA é uma fábula irreverente e optimista.

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quinta-feira, 9 de agosto de 2007

 

NADA

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Não tenho nada!

Nem terra, nem casa ou pão,
Nem mágoa, dor ou paixão,
Nem restos duma ilusão,
Nem amizade aos que estão!
Não tenho nada de meu!

Não tenho nada!

Depois de muito ter tido
E o mundo ter percorrido.
De haver brocados vestido
E ter co'os grandes vivido,
Tomando a terra por céu.

Não tenho nada!

Nem quero ter novamente!
Seja o futuro dif'rente,
Ou seja como o presente,
Que faz feliz tanta gente,
Que até vergonha perdeu.

Vítor Cintra
Publicado no livro MOMENTOS

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segunda-feira, 6 de agosto de 2007

 

Professor EGAS MONIZ

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António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz, nasceu em Avanca, perto de Estarreja, em 1874. Em 1899 concluiu, na Universidade de Coimbra, o bacharelato em Medicina, tendo em 1900, concluido a licenciatura. Nesse mesmo ano foi eleito deputado por Estarreja. No ano seguinte faz o doutoramento.
É também em 1901, a 7 de Fevereiro, que, na igreja de Canas de Sabugosa, casa com Elvira Macedo Dias, natural do Rio de Janeiro.
Até 1918 partilha a vida entre o ensino, a investigação e a actividade política, tendo chegado mesmo a fundar um partido político denominado Partido Centrista.
Em Dezembro 1918, porém, depois do assassinato de Sidónio Pais, de quem Egas Moniz era próximo, decidiu abandonar definitivamente a política e dedicar-se por inteiro, definitivamente, à medicina.
A 27 de Outubro de 1949, foi-lhe atribuído o Prémio Nobel da Fisiologia e da Medicina «pela sua descoberta do valor terapêutico da leucotomia pré-frontal em certas psicoses».
A primeira vez - e durante muitos anos a única - que um português recebeu tal distinção.
Antes da leucotomia pré-frontal, o seu grande feito fora a descoberta da angiografia cerebral, uma técnica de visualização dos vasos sanguíneos, que para muitos, mais que a leucotomia, deveria ter-lhe valido o Nobel.
O Professor Egas Moniz morreu a 13 de Dezembro de 1955.

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quarta-feira, 1 de agosto de 2007

 

BLOGSTARS


Este blog, volta a ser DESTAQUE.
Aos amigos que nele votaram o nosso agradecimento sincero
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Por acção da votação, recolhida na semana anterior, para BLOGSTAR DA SEMANA , estamos de novo a concorrer. A todos os que contribuiram, votando, tal como a todos os que queiram dar-nos um voto , (que pode ser diário) agradecemos a participação.

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