tag:blogger.com,1999:blog-50656659001446204472024-03-14T09:47:09.617+00:00Livros e AutoresA melhor definição para este espaço está numa quadra da autoria do poeta Vítor Cintra:
....................
Todos os livros que li, -
Mais os que vou ou não ler, -
Dizem o que eu aprendi -
E o que me falta saber.leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.comBlogger210125tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-40973679743823075302011-01-07T21:00:00.003+00:002011-01-07T21:00:02.708+00:00JEAN DE DIEU SOULT<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div align="justify">Nasceu em 1769, Nicolas-Jean de Dieu Soult, e faleceu em 1851.</div><div align="justify">Marechal da França, deu um contributo decisivo, em 1805, para a vitória de Napoleão na batalha de Austerlitz.</div><div align="justify">Face aos méritos então demonstrados, o Imperador confiou-lhe uma missão: dominar a Península Ibérica.</div><div align="justify">Desembarcando na Galiza, invadiu Portugal e entrou no Porto, a 29 de Março de 1809, dando origem, por via da fuga precipitada das populações, ao tristemente célebre episódio da tragédia da Ponte das Barcas.</div><div align="justify">Quedando-se pelo Porto, Soult foi posto em retirada pelas forças de Wellington.</div><div align="justify">Sempre perseguido, o exército francês retirou para Espanha, mas acabaria por ser forçado a sucessivos recuos, acabando por conhecer a derrota definitiva, já em solo francês, na Batalha de Toulouse, em Abril de 1814.</div><div align="justify">Com a abdicação de Napoleão, declarou-se monárquico mas, quando o pequeno corso regressou de Elba, voltou a colocar-se ao seu lado.</div><div align="justify">Enviado para o exílio, em 1815, regressou a Paris e aos corredores do Poder, vindo a ser presidente do conselho, de 1832 a 1847.</div><div align="justify">Após o afastamento do rei Luís Felipe, declarou-se republicano.</div>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-22033720882774483992011-01-03T12:44:00.000+00:002011-01-03T12:44:00.297+00:00DINASTIAS<div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0NsOXEwHpVatWBv9r1N90kAVYw53D_BwFCbAAinvuMFk7zVTKPhR1oHNa0tnuDkTmsKnXZPT4MJtDzxw1ix3NyKKxyloBSPcpW4rtHTfDAdQ5KehzvK6z_BZnfjUXg4bhcWxGJg2yHP0/s1600/Pena+025a1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 286px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5528609214529043842" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0NsOXEwHpVatWBv9r1N90kAVYw53D_BwFCbAAinvuMFk7zVTKPhR1oHNa0tnuDkTmsKnXZPT4MJtDzxw1ix3NyKKxyloBSPcpW4rtHTfDAdQ5KehzvK6z_BZnfjUXg4bhcWxGJg2yHP0/s400/Pena+025a1.jpg" /> <p align="justify"></a><span style="color:#ffffff;">.</span><br />Uma viagem pelas impressões da História de Portugal, desde 1143 até 1910, onde, mais do que recordatório, nos traz uma ideia de um caminho e, consequentemente, uma visão de construção sólida de um futuro. Uma obra, onde ao rigor de escrita a que Vítor Cintra já nos habituou, ade uma leitura dos Tempos, não só de um ponto de vista didáctico, mas do que nos faz ser quem somos.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />Título: <strong><span style="font-family:arial;">DINASTIAS<br /></span></strong>Autor: <span style="font-family:verdana;"><strong>VÍTOR CINTRA<br /></strong></span>Género: <em>Poesia Históri</em>ca<br />Editora: <strong>Temas Originais<br /></strong></p>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-7366309627819229272010-12-29T22:47:00.000+00:002010-12-29T22:47:00.698+00:00FELIZ ANO NOVO<span style="color:#ffffff;">.<br /></span><center><object width="380" height="285"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/xf9cT2Y7RCw?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/xf9cT2Y7RCw?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="380" height="285"></embed></object></center><br /><center>Que 2011 possa ser, pelo menos, um ano de esperança</center>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-30842542390355291752010-12-23T02:10:00.001+00:002010-12-23T02:10:00.432+00:00FELIZ NATAL<center><object width="380" height="285"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/0V17E2R9H7E?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/0V17E2R9H7E?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="380" height="285"></embed></object></center><br /><center>FELIZ NATAL para todos vós</center>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-68121172267536982502010-12-19T20:21:00.000+00:002010-12-19T20:21:00.386+00:00Maximilien Robespierre<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div align="justify">Advogado de formação, revolucionário por paixão, Maximilien Marie Isidore Robespierre, foi o rosto do chamado<em> Regime do Terror</em>, que dominou a França nos anos de 1793 e 1794.</div><div align="justify">Jacobino, alma do Comité de Salvação Pública, transformou-se em ditador e implantou uma política que tinha na guilhotina a sua principal arma.</div><div align="justify">Chamado o Incorruptível, defendia a ideia de que um governo revolucionário era capaz de exercer "o despotismo da liberdade", onde o povo soberano, guiado pelas leis que são obra sua, faz, por si mesmo, tudo o que pode fazer bem e, através de delegados, tudo o que não pode fazer por si mesmo.</div><div align="justify">Deste modo, surge como uma alternativa à democracia representativa, que anuncia o modelo revolucionário daquilo que virá a ser o centralismo democrático e a ditadura do proletariado. Robespierre chama a esa realidade <em>República e Democracia</em>. Endeusa a razão, promovendo-lhe procissões laicas, e defende que "numa república só os republicanos são cidadãos".</div><div align="justify">Acabaria por ser derrubado a 27 de Julho de 1794 - dia 9 Termidor, do ano 2, do seu calendário republicano -.</div>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-11841635413286098682010-12-15T17:22:00.000+00:002010-12-15T17:22:00.197+00:00Isabel Allende<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div align="justify">De nacionalidade chilena, Isabel Allende nasceu em Lima, no Peru, em 1942. Filha de um funcionário diplomático, era sobrinha de Salvador Allende, que foi presidente do Chile.</div><div align="justify">É uma das penas latino-americanas com maior repercussão internacional. </div><div align="justify">O seu primeiro romance «<em>A Casa dos Espíritos</em>», publicado em 1982, lançou-a para a fama mundial. Mas há outros títulos seus que merecem destaque, como «<em>De Amor e de Sombra</em>», «<em>Eva Luna e a Filha da Fortuna</em>» e «<em>O Plano Infinito</em>». Este último, o seu romance mais ambicioso, publicado em 1991, depois do seu casamento com um cidadão norte-americano, constitui a sua primeira incursão literária na realidade dos Estados Unidos da América, país onde reside.</div>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-68210764392651285112010-12-11T20:45:00.000+00:002010-12-11T20:45:00.246+00:00JEAN JUNOT.<br />Oriundo de uma família burguesa, o jovem Jean Andoche Junot abandonou os estudos de Direito para se alistar, em 1792, como voluntário nas tropas que se levantavam por toda a França.<br />Começou como sargento, passou para coronel e ascendeu a general em 1800.<br />Conquistou reputação pela valentia e audácia que demonstrava no campo de batalha. Mas a personalidade, demasiado impulsiva, não o deixava dominar situações mais complexas, pelo que não subiu mais na carreira militar.<br />Combateu, ao lado de Napoleão, em Itália e no Egipto e, depois, foi-lhe confiada a missão de invadir Portugal, em 1807, país que já conhecia por ter sido, aqui, representante diplomático da França, em 1805.<br />Chegou a pensar vir a ser rei de Portugal, mas a realidade foi outra. Foi vencido, pelas tropas luso-britânicas, em Roliça e em Vimeiro, vindo a capitular em Sintra, em 1808.leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-4128670462446524832010-12-08T02:58:00.001+00:002010-12-08T02:58:00.999+00:00Padroeira de PORTUGAL<center><object width="380" height="285"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/aCQ4xdlT5pQ?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/aCQ4xdlT5pQ?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="380" height="285"></embed></object></center><br /><center>Há 370 anos Dom João IV coroava Nª. Srª da Conceição, como raínha de Portugal</center>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-6040526839342155822010-12-04T19:47:00.004+00:002010-12-04T19:47:00.549+00:00POMPEIA<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div align="justify">Uma semana de calor escaldante no fim de Agosto. </div><div align="justify">Os cidadãos mais ricos do Império Romano descontraem-se nas suas "villas" luxuosas, enquanto a maior armada do mundo está, pacificamente, ancorada em Misenum.</div><div align="justify">Só um homem está preocupado, o engenheiro Marcus Attilius. Acaba de ocupar o cargo de chefia do Aqua Augusta, o enorme aqueduto que transporta água para um quarto de milhão de pessoas de nove cidades ao redor da baía. As nascentes estão a falhar, pela primeira vez, há muitas gerações, e agora há, também, uma crise na conduta principal do aqueduto.</div><div align="justify">O seu predecessor no cargo desapareceu.</div><div align="justify">Attilius - um homem respeitável, prático e incorruptível - promete a Plínio, o famoso intelectual que comanda a armada, que conseguirá reparar o aqueduto antes do reservatório de água secar.</div><div align="justify">Só que o Vesúvio há-de marcar os acontecimentos.</div><span style="color:#ffffff;">.</span><br />Autor: <span style="font-family:verdana;"><strong>ROBERT HARRIS</strong></span><br />Título original: <span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>POMPEII</strong></span><br />Revisão: <em>Cristina Oliveira</em><br />Editora: <strong>Bertrand Editora</strong>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-11150643078343072712010-12-01T01:08:00.001+00:002010-12-01T01:08:00.386+00:00BRAGANTINA<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Amordaçado fora o reino inteiro;</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>O povo, empobrecido, escravizado.</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Filipe, que a reinar era o terceiro,</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Tratava com desprezo o povo errado.</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#ffffff;"><strong>.</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Estava-se em Dezembro, no primeiro,</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Em actos de revolta consertados,</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Matando, na Ribeira, o conde Andeiro,</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Entravam em acção os conjurados.</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#ffffff;"><strong>.</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>E logo todo o povo de Lisboa,</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Num brado «Viva o Rei!», que longe ecoa,</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Se junta aos conjurados e os anima,</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#ffffff;"><strong>.</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Com todo o Portugal se agigantando</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>E o Duque de Bragança no comando,</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Nascia a dinastia <em>Bragantina</em>.</strong></span><br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br /><strong><em>Vítor Cintra</em></strong>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-10055581551802184862010-11-25T15:38:00.002+00:002010-11-25T15:38:00.105+00:00Mui nobre "villa" de ÁLVARO<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div align="justify">A aldeia de <strong>ÁLVARO</strong>, no concelho de Oleiros, estende-se lânguida e serpenteante ao longo do viso de uma encosta sobranceira ao Rio Zêzere.</div><div align="justify">Avistada do alto da magistral paisagem que a circunda, parece uma alva muralha que guarda a passagem do rio.</div><div align="justify">A sua rica e valiosa história atesta que a sua fundação terá começado com a construção de uma fortificação amuralhada, na linha de defesa contra os Mouros. Implantada num local estratégico e abrigado, a sua posição geográfica de promontório tornava-a de difícil acesso. Dali, a paisagem ondulante de montes e serras estende-se até à Estrela, e o verde das encostas deixa-se ver reflectido nas curvas mais largas do Zêzere.</div><div align="justify"><strong>ÁLVARO</strong> é uma das «<span style="font-family:trebuchet ms;">ALDEIAS DE XISTO</span>» em que o casario é maioritariamente rebocado e pintado. O xisto é a base da sua construção, mas a aldeia já foi uma mui nobre "villa" e sede de concelho, um estatuto herdado da sua história por onde passaram visigodos, romanos e que foi uma importante base para a Ordem de Malta.</div><div align="justify">Há vestígios destas ocupações humanas no património, mas a expressão mais rica da sua história é aquela do quotidiano de um povo que, numa demonstração do seu estatuto, reforçou as suas casas com reboco. Hoje faz parte da sua memória histórica e a actual requalificação da aldeia respeitou religiosamente essa premissa.</div>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-30179695307040517612010-11-20T14:13:00.001+00:002010-11-20T14:13:00.128+00:00Mário Zambujal<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div align="justify">Nasceu em Março de 1936, em Mora, Alentejo.</div><div align="justify">Ainda adolescente começou a sua actividade nos jornais, no semanário satírico «<em>Os Ridículos</em>».</div><div align="justify">Como jornalista profissional foi redactor de «<em>A Bola</em>» e de «<em>O Jornal</em>». Foi chefe de redacção de «<em>O Século</em>» e de «<em>O Diário de Notícias</em>». Foi director-adjunto do «<em>Redord</em>», director do «<em>Mundo Desportivo</em>» e de «<em>Tal & Qual</em>» e director fundador do «<em>Sete</em>».</div><div align="justify">Da imprensa escrita passou para a RTP onde criou, dirigiu e apresentou programas diversos.</div><div align="justify">Escreveu também para o teatro, rádio televisão e várias publicações.</div><div align="justify">Em 1980, com o lançamento de «<strong><em>Crónoica dos Bons Rapazes</em></strong>», mais tarde adaptado ao cinema, iniciava a sua actividade como escritor, tendo publicado, desde então, inúmeras obras.</div>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-58700606621512975402010-11-16T13:53:00.003+00:002010-11-16T13:53:00.170+00:00Um Capricho da Natureza<span style="color:#ffffff;">.</span><br />A história de Hillela, improvável heroína dos movimentos de libertação, que mudaram o mapa político africano na segunda metade do século XX, tem início na classe média sul-africana e numa rebeldia sem causa, que as circunstâncias acabam por enquadrar na luta contra o apartheid.<br />Afastada da família e empurrada para o exílio, Hillela acabará por forjar uma personalidade fundamental para os movimentos de libertação africanos, num período marcado pela tragédia e pela superação pessoal, que a levará a Londres, à Europa de Leste e aos Estados Unidos da América, até ao seu regresso a África.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />Autor: <span style="font-family:verdana;"><strong>NADINE GORDIMER</strong></span><br />Título em português: <span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>UM CAPRICHO DA NATUREZA</strong></span><br />Título original: <em>A SPORT OF NATURE</em><br />Tradução: <em>Miguel Serras Pereira</em><br />Editora: <strong>Publicações Dom Quixote</strong>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-28799782531089185422010-11-11T01:17:00.000+00:002010-11-11T01:17:00.833+00:00Império Latino do Oriente<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div align="justify">Criado pelos cruzados, após a destruição de Constantinopla, em 1204, o Império Latino do Oriente durou até 1261, data em que o exército grego do Império de Niceia, comandado por Aleixo Stragopulos, reconquistou a cidade.</div><div align="justify">A sua fundação, resultante da partilha dos despojos de Bizâncio, deu origem à divisão do território em feudos, processo que beneficiou principalmente Balduíno, conde de Flandres, que em Maio de 1204 era proclamado imperador, recebendo um quarto da cidade e vastas regiões do antigo império. </div><div align="justify">Os restantes territórios seriam partilhados por venezianos e cruzados. </div><div align="justify">Enquanto os primeiros se fixaram sobretudo nas ilhas e zonas costeiras propícias ao comércio, os cruzados estabeleceram os seus feudos na Trácia, em Atenas e no Peloponeso.</div>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-25087345013521429892010-11-06T15:06:00.000+00:002010-11-06T15:06:00.279+00:00DESENGANO<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Vivendo só de sonhos se perdeu</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>A força que, trazida por Perseu,</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Chegou, um dia, à terra lusitana;</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>E, sem pensar que a sorte era madrasta,</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Julgando que Fortuna não se gasta,</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Agimos da maneira mais insana.</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#ffffff;"><strong>.</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>O Pégaso, que Ulisses cavalgou,</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Que o mar em caravela transformou,</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Connosco a percorrer os oceanos,</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Deixou-nos, indo em busca de outro deus,</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Dispondo-se a servir somente Zeus,</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Ao ver que apenas éramos humanos.</strong></span><br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br />Autor:<span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><em> Vítor Cintra</em></strong></span>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-79218709040993946492010-11-02T14:50:00.000+00:002010-11-02T14:50:00.908+00:00ALESIA<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div align="justify">Localizada no Monte Auxois, foi aí, em Alise-Sainte-Reine, nome oficial de Alesia, que os romanos de Júlio César sitiaram o chefe arveno Vercingetorix, em 52 a.C., numa acção decisiva na conquista da Gália. A pequena cidade gaulesa, que aí existia, deu lugar a uma terra próspera.</div><div align="justify">Em 252, tornou-se num importante centro de peregrinação, o que levou, muito mais tarde, já no século XVII, à construção de um hospital destinado a acolher peregrinos.</div><div align="justify">A Alesia que lutou fortemente contra os romanos é hoje uma cidade pacata e agradável, procurada por quem gosta de turismo de montanha.</div><div align="justify">Muitos hábitos, como não poderia deixar de ser, foram-se transformando ao longo dos séculos, mas o valente Vercingetorix continua a ser o símbolo da cidade e dos seus habitantes.</div><div align="justify">Destaque ainda para a sua igreja e fortificações.</div>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-28122536616910502342010-10-29T14:34:00.003+01:002010-10-29T14:34:00.361+01:00ANDRÉ MESSENA<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div align="justify">Nascido em Nice, no ano de 1758, foi um dos primeiros a servir no campo de batalha ao lado de Napoleão Bonaparte.</div><div align="justify">Distinguiu-se durante a "Campanha de Itália", em 1796-1797, derrotando, depois, os russos em Zurique, em 1799, e defendendo Génova com sucesso, em 1800.</div><div align="justify">Elevado a Marechal do Império, em 1804, tomou o comando do Exército, em Itália, obtendo vários sucessos militares.</div><div align="justify">Após a "Campanha da Áustria", em 1809, Messena foi tornado Príncipe de Essling, mas a sua brilhante carreira militar haveria de ter um fim, ao ser derrotado em Portugal, pelas forças luso-britânicas, comandadas por Wellington.</div>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-57608700134598735642010-10-25T21:57:00.000+01:002010-10-25T21:57:00.589+01:00Nadine Gordimer<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div align="justify"><strong>Prémio Nobel da literatura em 1991.</strong></div><div align="justify"><strong>Nasceu em 1923, em Springs, África do Sul, numa família judia de classe média.</strong></div><div align="justify"><strong>Apreciada pelo seu apaixonado estilo e pela sua capacidade crítica, a sua obra debruçou-se sobre as tensões na África do Sul sob o sistema do apartheid.</strong></div><div align="justify"><strong>Da sua vasta obra destacam-se títulos como "<em>Um Capricho da Natureza</em>", "<em>A Arma</em> <em>da Casa</em>", "<em>Vem Comigo</em>", "<em>O Engate</em>", "<em>Um Mundo de Estranhos</em>", "<em>O Fim dos Anos Burgueses</em>", "<em>Faz-te à Vida!</em>"</strong></div>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-86397217718375348922010-10-20T12:14:00.001+01:002010-10-20T12:14:00.483+01:00Sob os telhados de Paris<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div align="justify">Em 1941, uma editora de Los Angeles encomendou a Henry Miller uma novela erótica - uma página, um dólar.</div><div align="justify">Este périplo por ruas e casas de Paris, originalmente intitulado <em>Opus Pistorum</em> foi o resultado, mas só seria editado em 1983 (três anos depois da morte do escritor).</div><div align="justify">Marcelle, Tania, Alexandra, Snuggles ou Ann são algumas das protagonistas das mais audaciosas, atrevidas - pornográficas, para alguns - páginas escritas pelo autor de <em>Trópico de Capricórnio</em>.</div><span style="color:#ffffff;">.</span><br /><span style="font-family:georgia;">Título do Original:</span> <strong><em>Opus Pistorum</em></strong><br />Autor: <strong>HENRY MILLER</strong><br />Tradução:<em> José Jacinto da Silva</em><br />Editora: <strong><em>Plublicações Dom Quixote</em></strong>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-9681700940799944062010-10-16T11:55:00.003+01:002010-10-16T12:08:36.940+01:00IL SILENZIO<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><center><object width="380" height="285"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/H4l3Rgq-L1M?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/H4l3Rgq-L1M?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="380" height="285"></embed></object></center><br /><center>Com as minhas desculpas pela ausência</center>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-64051525228732398832010-09-19T23:35:00.000+01:002010-10-16T19:43:14.775+01:00SEM SANGUE<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div align="justify">Quando os seus inimigos finalmente o encontraram, Manuel Roca obriga Nina, a sua filha pequena, a meter-se num esconderijo, debaixo de um alçapão na dispensa, a partir do qual testemunhará o assassinato do seu pai e do seu irmão.</div><div align="justify">Após a matança, Tito, um dos assassinoa, encontra o esconderijo de Nina, mas, apiedado da inocência da criança, não diz nada aos seus cúmplices.</div><div align="justify">Décadas mais tarde, Nina é uma intrigante mulher que passeia pela rua quando encontra um já idoso Tito a vender lotaria.</div><div align="justify">Este encontro revelará até que ponto a traumática experiência da sua infância marcou ambas as personalidades, e se serão alguma vez capazes de a superar.</div><span style="color:#ffffff;">.</span><br />AUTOR: <strong><span style="font-family:trebuchet ms;">ALESSANDRO BARRICCO</span></strong><br />TÍTULO: <span style="font-family:verdana;">SEM SANGUE</span><br />Título Original: <span style="font-family:verdana;">SENZA SANGUE</span><br />Editora: <em>Publicações Dom Quixote</em>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-23449512379960144412010-08-21T00:45:00.000+01:002010-10-16T19:41:00.831+01:00IRVING WALLACE<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div align="justify">Nasceu em Chicago, em 1916. Começou a escrever muito novo, publicando na imprensa o seu primeiro artigo, apenas com 15 anos.</div><div align="justify">Passou a ser conhecido pelo grande público quando, em 1963 escreveu «<em><strong>O Prémio</strong></em>», que aborda as questões suscitadas pela atribuição dos Prémios Nobel, intrigas e outras razões de vária ordem.</div><div align="justify">Seguiram-se «<em><strong>As Três Sereias</strong></em>», «<em><strong>O Cavalheiro de Domingo</strong></em>», «<em><strong>O Relatório Chapmann</strong></em>», considerados como dos maiores "best-sellers" da literatura, nos últimos anos.</div><div align="justify">Toda a obra literária de Irving Wallace tenta desmistificar certas realidades do mndo contemporâneo e o autor de «<em><strong>O Prémio</strong></em>» revela-se um agitador de opiniões. Os temas que escolhe como matéria prima dos seus romances inscrevem-se sempre numa batalha de ideais, num tipo de crítica, impiedosa e muito documentada, às instituições e aos modos de actuação, a todos os níveis, que melhor definem o mundo tão perturbante e conturbado em que vivemos.</div>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-242507291086564192010-07-25T16:29:00.003+01:002010-07-25T16:54:28.053+01:00Os Olhos do Faraó<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div align="justify">Antigo Egipto, ano 2200 a.C.</div><div align="justify">Durante o declive do Antigo Império, que marcará o fim do Império Médio, Neferkara Pepi, que durante quase um século reinou sobre as «Dua Terras», está prestes a morrer.</div><div align="justify">O reino encontra-se numa situação dramática, o povo está à beira da sublevação, mas os cortesãos ocultaram esta situação do faraó. No entanto, o sacerdote e tesoureiro Ipwer, «o homem com o coração honesto», irrompe no salão do trono para revelar ao soberano a dramática situação que o reino vive.</div><div align="justify">O profundo dramatismo do relato de Ipwer comove profundamente o ânimo do faraó, que revive o seu passado, desde que subiu ao trono com seis anos de idade.</div><div align="justify">As intrigas da nobreza para conseguir o poder, a rivalidade entre as cidades de Mênfis e Tebas, as disputas religiosas derivadas da progressiva implantação do culto monoteísta de Horus e Amon Ra, alternam-se com imagens de jardins exóticos, eclipses lunares, gatos mágicos, pigmeus dançantes e fantasmagóricas festas na margem do Nilo.</div><span style="color:#ffffff;">.</span><br />Autores: <span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>BORIS DE RACHEWILTZ / VALENTÍ GÓMEZ I OLIVER</strong></span><br />Título: <span style="font-family:lucida grande;"><strong>OS OLHOS DO FARAÓ</strong></span><br />Título Original: <strong><em>L'Occhio del Faraone</em></strong><br />Tradução de: <strong>Franco de Sousa</strong><br />Edição Portuguesa de: <em>Publicações Dom Quixote, Lda.</em>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-82595318516947328572010-07-10T22:57:00.000+01:002010-07-25T16:29:16.628+01:00Orgulho e Preconceito<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div align="justify">Elizabeth Bennet, uma das cinco filhas de uma família da classe média rural, conhece Fitzwilliam Darcy, membro da alta sociedade mas de um orgulho desmesurado. </div><div align="justify">As tensões aparecem rapidamente, alterando sensivelmente o idílico e pacífico mundo rural inglês, que se revela como uma sociedade rígida, em que abundam os preconceitos e na qual nem tudo é aquilo que parece.</div><div align="justify">Neste romance de formação, os protagonistas devem madurar e aprender com os seus erros para poderem encarar o futuro, superando o orgulho de classe de Darcy e os preconceitos de Elizabeth.</div><span style="color:#ffffff;">.</span><br />Autor: <strong>JANE AUSTEN</strong><br />Título: <strong><span style="font-family:trebuchet ms;">ORGULHO E PRECONCEITO</span></strong><br />Título Original: <strong>Pride and Prejudice</strong><br />Tradução: <em>Nuno Castro</em><br />Edição: <em>Biblioteca Sábado</em>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5065665900144620447.post-52616490647661139692010-06-19T16:28:00.000+01:002010-07-25T16:27:15.962+01:00FERDINANDO IV<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><div align="justify">Ferdinando IV, rei de Nápoles, chegou ao trono em 1759, ainda rapaz, quandoo seu pai foi chamado a omar posse da coroa espanhola, com o nome de Carlos III.</div><div align="justify">Um concelho de tutores governou Nápoles até à maioridade de Ferdinando, dando continuidade às reformas liberais do anterior reinado.</div><div align="justify">Em 1767, Ferdinando passou a governar e um ano depois casou com Maria Carolina de Áustria, união que provocaria uma reviravolta na política do reino.</div><div align="justify">O nascimento de um herdeiro, em 1777, concedeu à rainha assento no Conselho de Estado, segundo o estipulado no contrato de casamento. </div><div align="justify">Não tardou muito até à queda do regente na menoridade de Ferdinando, Bernardo Tanucci, e à constituição de uma coligação com a Áustria e a Inglaterra, para fazer frente aos avanços dos ideais da Revolução Francesa, entretanto desencadeada.</div><div align="justify">Encorajado pela chegada da armada britânica do almirante Horácio Nelson, em 1798, Ferdinando ordenou o ataque à República Romana, apoiada pela França.</div><div align="justify">Nesse mesmo ano, os franceses invadiram Nápoles e proclamaram ali a república. Ferdinando viu-se obrigado a fugir para a Sicília, só tendo regressado a Nápoles, em 1799, quando a república caiu. Perseguindo os apoiantes da república - violando as cláusulas da rendição acordada - em 1806, Ferdinando viu-se de novo privado do seu trono.</div><div align="justify">Refugiado novamente na Sicília, foi pressionado pelos ingleses a abandonar a sua política absolutista. Afastou Maria Carolina da corte e nomeou o seu filho, Francisco, como governante, dando aos sicilianos uma constituição.</div><div align="justify">Com a quede de Napoleão regressou a Nápoles, em 1816, com o título de «Ferdinando I do Reino Unido das Duas Sicílias».</div><div align="justify">Manteve-se no trono até 1825.</div>leiturashttp://www.blogger.com/profile/14756538962163625446noreply@blogger.com0