domingo, 29 de março de 2009

 

SEUL - Capital da Coreia do Sul

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A cidade de Seul tem a designação oficial de «Cidade Especial de Seul», o que revela o seu estatuto no país.
Situada na região Noroeste da Coreia do Sul, Seul é atravessada pelo rio Han, distando cerca de 60 klm do Mar Amarelo.
Desde 1394 até à divisão da península da Coreia, só por um curto período (entre 1399 e 1405), Seul não teve o estatuto de capital de todo o país, o que explica o facto de o seu nome significar, em coreano, "capital".
Ao longo dos tempos, apesar da população a designar sempre pelo seu nome actual, teve outras denominações oficiais.
Fundada, em 1394, por Yi Sonh-gy, com o intuito de vir a ser sede administrativa de todo o país, durante a dinastia Yi (1392-1910) chamou-se Hansong e, quando os japoneses ocuparam o país (1910-1945) rebaptizaram-na de Kiongsong.
Só com a criação da República da Coreia (Coreia do Sul) é que a cidade passou a denominar-se oficialmente de Seul.
Até ao final da Guerra da Coreia a cidade cresceu pouco. Em 1429 contava 100.000 habitantes e, quando os japoneses anexaram a península, em 1910, ainda só contava 250.000. Hoje, Seul, ocupando uma área de mais de 600 quilómetros quadrados, conta cerca de 9 milhões de habitantes. Devido ao seu crescimento, Songnam, Suwon e Inchon tornaram-se cidades-satélite.

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segunda-feira, 23 de março de 2009

 

GERORGE C. MARSHALL

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Nascido em Uniontown, em 31 de Dezembro de 1880, o general norte-americano George Carlett Marshall, ficou célebre por ter idealizado o plano económico de ajuda à Europa Ocidental, denominado «Plano Marshall».
Tendo participado nas duas guerras mundiais, o general Marshall desempenhou funções de comando na II Guerra Mundial. Foi Secretário de Estado dos Estados Unidos entre 1947 e 1949 e responsável pela pasta da Defesa em 1950 e 1951.
Em 1953 foi agraciado com o Prémio Nobel da Paz, por todo o seu trabalho em tempo de paz, mas fundamentalmente pelo Plano económico que levou o seu nome.
Certo de que tinha nele o único homem capaz de negociar um acordo de paz entre os beligerantes da guerra civil chinesa, Harry Truman incumbiu-o de ser o seu mediador nesse conflito. Este terá sido o maior fracasso do general George C. Marshall, pois todas as tentativas de negociação se mostraram infrutíferas. O presidente norte-americano estava enganado, especialmente porque ambos os contendores estavam convictos de que a vitória lhes não fugiria.
O general George C. Marshall faleceu no hospital, em Washington, em 1959, tendo trabalhado quase até ao fim da sua vida.

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terça-feira, 17 de março de 2009

 

O vale do Lapedo

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«...está situado perto de Leiria, é uma garganta estreita que a ribeira da Caranguejeira, afluente do rio Lis, escavou nos calcários do Período Cretácio. Alonga-se por cerca de dois quilómetros entre escarpas que atingem a altura aproximada de 90 metros
Assim descreve João Aguiar, no seu livro "LAPEDO - UMA CRIANÇA NO VALE", o vale que - segundo diz - «aos olhos dos arqueólogos, há muito mostrava ter potencialidades.»
Acrescentando:
«...todo o vale é uma mistura de largo arvoredo, água e pedra bruta, todo o vale é um pequeno paraíso selvagem em que recantos delicados alternam com falésias agrestes que nos recordam, instintivamente, outros tempos, até mesmo o recuadíssimo Cretácio
João Aguiar define-o como um vale mágico, dizendo que essa magia «reside não apenas na beleza da paisagem mas na atmosfera especial que ali se sente e se respira: somos como que atirados para uma outra era e para um outro espírito.»

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quinta-feira, 12 de março de 2009

 

Paralelo 38

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Separando as Coreia do Sul e Coreia do Norte, o paralelo 38 é a divisão artificial de países mais conhecida nas últimas décadas.
Face ao desenlace da II Guerra Mundial, esta linha imaginária foi traçada pelos especialistas militares norte-americanos, durante a conferência de Potsdam em 1945, para demarcar as futuras zonas de influência, tendo em conta que a União Soviética obteve a rendição japonesa no norte da Coreia e os Estados Unidos no sul da península.
Com esta demarcação, cada uma das novas superpotências ficou a saber até onde podia avançar.
Embora a linha divisória ficasse entendida como um marco temporário, apenas, tendo em vista a posterior unificação do país, a verdade é que a «guerra fria» levou a que nunca mais deixasse de ser uma fronteira.
A exemplo do que havia feito já na Alemanha, a União Soviética instalou, no Norte, um regime comunista, liderado por Kim Il Sung, apoiado também pela China.
No Sul, depois de terminar o prazo em que administraram o território, os Estados Unidos colocaram no poder Syngman Rhee, um homem da sua inteira confiança.
Depois de três anos de guerra e mais de meio século de paz instável, o paralelo 38 mantem-se como um dos locais mais perigosos do planeta, vigiado por dezenas de milhar de soldados, de ambos os lados. Apesar da imensa zona de cessar-fogo que o caracteriza, é a mais duradoura frente de batalha permanente que alguma vez existiu.

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quinta-feira, 5 de março de 2009

 

MANCHÚRIA

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A Manchúria, que inclui quase todo o Noroeste da China, é uma região histórica. Nela teve origem a última dinastia de imperadores chineses.
Os manchus invadiram a China em meados do século XVII, criando a dinastia Quing que se manteve no trono até 1912.
A Manchúria, cobiçada pela Rússia e pelo Japão no século XIX, integra actualmente as províncias de Liaoning (ao sul), Kirin (ao centro) e Heilungkiang (ao norte).
Faz fronteira com a Rússia (a norte, nordeste e leste), com a Coreia do Norte (a sul) e com a província de Hopeh.
A quando da guerra civil chinesa, a Manchúria contava cerca de 40 milhões de habitantes, e era, em todo o país, a região onde se concentravam mais indústrias pesadas, dispondo, também, da maior rede ferroviária. Era então, e é ainda hoje, rica em jazidas minerais, com destaque para o carvão e para o ferro.

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