domingo, 26 de outubro de 2008

 

ALEXANDRIA

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Porto do Egipto, localizada no delta do rio Nilo, junto ao Mediterrâneo, Alexandria é hoje um importante centro financeiro, industrial e intelectual.
A cidade foi fundada por Alexandre, o Grande, cuja chegada à região significou para os egípcios a libertação do duro domínio persa.
Foi durante uma viagem ao oásis de Siwa, em 332 a.C., que Alexandre decidiu fundar uma sumptuosa cidade, a que daria o seu nome. Tencionava torná-la não só o seu centro de poder, mas também um grande polo cultural. Porém, morreria antes de ver concluído o seu ambicioso projecto.
Já durante o período dos Ptolomeus, entre 305 e 30 a.C., Alexandria foi escolhida para capital do Egipto, tornando-se um dos principais centros da civilização helénica, durante mais de três séculos, e a maior cidade comercial do mundo.
Magnificamente situada, no cruzamento das grandes rotas comerciais, ficou famosa por algumas obras grandiosas, particularmente pelo inigualável farol de mais de 120 metros de altura - uma das Sete Maravilhas do mundo antigo - e pela biblioteca, considerada a maior da Antiguidade.
Erigida a partir do século III a.C., a famosa biblioteca guardava mais de 700.000 obras. Porém, vítima de um incêndio e de vários ataques, acabaria por ser destruída pelos árabes durante o século VII.
Foi recentemente "reconstruída".
Embora não existam certezas, a planificação da cidade é atribuída a Dinócrates de Rodes, que já anteriormente fora responsável pela reconstrução do Artemísion de Éfeso.
Com uma configuração geométrica, Alexandria possuia vastas avenidas, mas, devido ao calor permanente, grande parte das suas ruas eram estreitas, para proporcionarem mais sombra.
Além do majestoso palácio dos Ptolomeus, então chamado de Bruquian, que abarcava grande parte da cidade, existia a Neópolis, ou cidade nova, que possuía grandes obras de arquitectura, entre as quais a Biblioteca, o Museu e o Teatro.
Existiam ainda outros grandes monumentos, como os templos de Poseidon e de Serápis e o magnífico mausoléu de Alexandre.
Nos dias de hoje, apenas restam algumas ruínas da antiga cidade, uma vez que a velha urbe se encontra soterrada debaixo das fundações da metrópole moderna.

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terça-feira, 21 de outubro de 2008

 

SAMUEL HOOD

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O almirante inglês Samuel Hood, também conhecido como barão Hood de Cartherington, foi o grande comandante de Nelson e, como consequência, um homem que marcou a carreira do herói de Trafalgar. Com uma experiência feita nas batalhas da "Guerra dos Sete Anos" e nas guerras das revoluções americana e francesa, Hood elevou-se ao estatuto de herói da marinha britânica.
Samuel Hood entrou na marinha em 1741, tornando-se tenente cinco anos mais tarde. Durante a "Guerra dos Sete Anos" serviu na Canal da Mancha e no Mediterrâneo.
Apesar da independência norte-americana não ter sido travada, em 1778, face aos seus serviços na América do Norte, Hood foi nomeado comissário do estaleiro de Portsmouth e director da Academia Naval.
Promovido a contra-almirante, dois anos mais tarde, foi destacado para as Antilhas, onde deveria actuar como adjunto de Rodney. Porém, o regresso deste a Londres abriria a Hood as portas do comando de uma frota.
Com o rebentar da Guerra da Revolução Francesa, Hood foi chamado à Europa, para ser comandante supremo da frota britânica no Mediterrâneo.
Em Agosto de 1793, contando já com a colaboraçao de Nelson, a pedido dos monárquicos franceses e em cooperação com os espanhóis, ocupou Toulon, mas no final desse mesmo ano foi expulso da cidade, por acção de Napoleão Bonaparte.
Elevado a almirante, foi chamado a Inglaterra, não voltando a comandar nenhuma frota.

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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

 

A FOGUEIRA DAS VAIDADES

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No cume do poder e da glória, Sherman McCoy é um yuppie de Wall Street que ganha um milhão de dólares por ano, vive num luxuoso apartamento, goza a fundo da vida e de uma espectacular amante de luxo. Até que um dia a sua sorte muda. O seu carro atropela um rapaz negro num bairro degradado e McCoy começa a cair súbita e vertiginosamente da sua posição de senhor do universo, até se converter em pasto para a infinidade de abutres que revoluteiam à sua volta...
Com um cinismo viperino e grandes doses de humor negro, A Fogueira das Vaidades é o romence que melhor retrata a Nova Iorque dos finais do século XX, uma colossal feira de vaidades.
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Autor: TOM WOLFE
Título: A FOGUEIRA DAS VAIDADES
Editor: Biblioteca Sábado

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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

 

BABILÓNIA

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Cidade situada na Baixa Mesopotâmia, de onde se destacam as ruínas ao lado do rio Eufrates, a sua criação é atribuída aos acádios. Foi, durante muito tempo, a capital intelectual e religiosa da Mesopotâmia.
Foi também o local onde se construiu uma das afamadas "Sete Maravilhas" do mundo antigo, os Jardins Suspensos, mandados erigir por Nabucodonosor II. Foi precisamente durante o seu reinado que foram constrídos os mais importantes monumentos babilónicos.
Julga-se também que a torre, em degraus, que Nabucodonosor II mandou construir, terá tido inspiração no episódio bíblico que alude à edificação, pelos descendentes de Noé, de uma torre para chegarem ao céu.
As lendas asseguram que a tentativa dos habitantes de Babel falhou por estes se não entenderem devido à diversidade de línguas que passaram a falar.
Sobre o esplendor da Babilónia de outrora, muitos vultos da História universal, nomeadamente Camões, escreveram.
Foi em Babilónia que Alexandre, o Grande, encontrou a morte.

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domingo, 5 de outubro de 2008

 

UMA VERGONHA...

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Imagem de Isabel Filipe

Para a ostentação política, como a de hoje em Lisboa , ou a de 10 de Junho em Viana do Castelo, sobram recursos, mas para trazer os restos mortais dos nossos heróis, os políticos desculpam-se com a falta de meios.
Que gente é esta que se instalou à mesa do orçamento?

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