quinta-feira, 25 de novembro de 2010

 

Mui nobre "villa" de ÁLVARO

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A aldeia de ÁLVARO, no concelho de Oleiros, estende-se lânguida e serpenteante ao longo do viso de uma encosta sobranceira ao Rio Zêzere.
Avistada do alto da magistral paisagem que a circunda, parece uma alva muralha que guarda a passagem do rio.
A sua rica e valiosa história atesta que a sua fundação terá começado com a construção de uma fortificação amuralhada, na linha de defesa contra os Mouros. Implantada num local estratégico e abrigado, a sua posição geográfica de promontório tornava-a de difícil acesso. Dali, a paisagem ondulante de montes e serras estende-se até à Estrela, e o verde das encostas deixa-se ver reflectido nas curvas mais largas do Zêzere.
ÁLVARO é uma das «ALDEIAS DE XISTO» em que o casario é maioritariamente rebocado e pintado. O xisto é a base da sua construção, mas a aldeia já foi uma mui nobre "villa" e sede de concelho, um estatuto herdado da sua história por onde passaram visigodos, romanos e que foi uma importante base para a Ordem de Malta.
Há vestígios destas ocupações humanas no património, mas a expressão mais rica da sua história é aquela do quotidiano de um povo que, numa demonstração do seu estatuto, reforçou as suas casas com reboco. Hoje faz parte da sua memória histórica e a actual requalificação da aldeia respeitou religiosamente essa premissa.

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sábado, 20 de novembro de 2010

 

Mário Zambujal

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Nasceu em Março de 1936, em Mora, Alentejo.
Ainda adolescente começou a sua actividade nos jornais, no semanário satírico «Os Ridículos».
Como jornalista profissional foi redactor de «A Bola» e de «O Jornal». Foi chefe de redacção de «O Século» e de «O Diário de Notícias». Foi director-adjunto do «Redord», director do «Mundo Desportivo» e de «Tal & Qual» e director fundador do «Sete».
Da imprensa escrita passou para a RTP onde criou, dirigiu e apresentou programas diversos.
Escreveu também para o teatro, rádio televisão e várias publicações.
Em 1980, com o lançamento de «Crónoica dos Bons Rapazes», mais tarde adaptado ao cinema, iniciava a sua actividade como escritor, tendo publicado, desde então, inúmeras obras.

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terça-feira, 16 de novembro de 2010

 

Um Capricho da Natureza

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A história de Hillela, improvável heroína dos movimentos de libertação, que mudaram o mapa político africano na segunda metade do século XX, tem início na classe média sul-africana e numa rebeldia sem causa, que as circunstâncias acabam por enquadrar na luta contra o apartheid.
Afastada da família e empurrada para o exílio, Hillela acabará por forjar uma personalidade fundamental para os movimentos de libertação africanos, num período marcado pela tragédia e pela superação pessoal, que a levará a Londres, à Europa de Leste e aos Estados Unidos da América, até ao seu regresso a África.
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Autor: NADINE GORDIMER
Título em português: UM CAPRICHO DA NATUREZA
Título original: A SPORT OF NATURE
Tradução: Miguel Serras Pereira
Editora: Publicações Dom Quixote

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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

 

Império Latino do Oriente

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Criado pelos cruzados, após a destruição de Constantinopla, em 1204, o Império Latino do Oriente durou até 1261, data em que o exército grego do Império de Niceia, comandado por Aleixo Stragopulos, reconquistou a cidade.
A sua fundação, resultante da partilha dos despojos de Bizâncio, deu origem à divisão do território em feudos, processo que beneficiou principalmente Balduíno, conde de Flandres, que em Maio de 1204 era proclamado imperador, recebendo um quarto da cidade e vastas regiões do antigo império.
Os restantes territórios seriam partilhados por venezianos e cruzados.
Enquanto os primeiros se fixaram sobretudo nas ilhas e zonas costeiras propícias ao comércio, os cruzados estabeleceram os seus feudos na Trácia, em Atenas e no Peloponeso.

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sábado, 6 de novembro de 2010

 

DESENGANO

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Vivendo só de sonhos se perdeu
A força que, trazida por Perseu,
Chegou, um dia, à terra lusitana;
E, sem pensar que a sorte era madrasta,
Julgando que Fortuna não se gasta,
Agimos da maneira mais insana.
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O Pégaso, que Ulisses cavalgou,
Que o mar em caravela transformou,
Connosco a percorrer os oceanos,
Deixou-nos, indo em busca de outro deus,
Dispondo-se a servir somente Zeus,
Ao ver que apenas éramos humanos.
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Autor: Vítor Cintra

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terça-feira, 2 de novembro de 2010

 

ALESIA

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Localizada no Monte Auxois, foi aí, em Alise-Sainte-Reine, nome oficial de Alesia, que os romanos de Júlio César sitiaram o chefe arveno Vercingetorix, em 52 a.C., numa acção decisiva na conquista da Gália. A pequena cidade gaulesa, que aí existia, deu lugar a uma terra próspera.
Em 252, tornou-se num importante centro de peregrinação, o que levou, muito mais tarde, já no século XVII, à construção de um hospital destinado a acolher peregrinos.
A Alesia que lutou fortemente contra os romanos é hoje uma cidade pacata e agradável, procurada por quem gosta de turismo de montanha.
Muitos hábitos, como não poderia deixar de ser, foram-se transformando ao longo dos séculos, mas o valente Vercingetorix continua a ser o símbolo da cidade e dos seus habitantes.
Destaque ainda para a sua igreja e fortificações.

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