quinta-feira, 25 de novembro de 2010

 

Mui nobre "villa" de ÁLVARO

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A aldeia de ÁLVARO, no concelho de Oleiros, estende-se lânguida e serpenteante ao longo do viso de uma encosta sobranceira ao Rio Zêzere.
Avistada do alto da magistral paisagem que a circunda, parece uma alva muralha que guarda a passagem do rio.
A sua rica e valiosa história atesta que a sua fundação terá começado com a construção de uma fortificação amuralhada, na linha de defesa contra os Mouros. Implantada num local estratégico e abrigado, a sua posição geográfica de promontório tornava-a de difícil acesso. Dali, a paisagem ondulante de montes e serras estende-se até à Estrela, e o verde das encostas deixa-se ver reflectido nas curvas mais largas do Zêzere.
ÁLVARO é uma das «ALDEIAS DE XISTO» em que o casario é maioritariamente rebocado e pintado. O xisto é a base da sua construção, mas a aldeia já foi uma mui nobre "villa" e sede de concelho, um estatuto herdado da sua história por onde passaram visigodos, romanos e que foi uma importante base para a Ordem de Malta.
Há vestígios destas ocupações humanas no património, mas a expressão mais rica da sua história é aquela do quotidiano de um povo que, numa demonstração do seu estatuto, reforçou as suas casas com reboco. Hoje faz parte da sua memória histórica e a actual requalificação da aldeia respeitou religiosamente essa premissa.

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