sábado, 27 de fevereiro de 2010

 

Os Cadernos de Dom Rigoberto

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Rigoberto um maduro empregado de uma companhia de seguros, combate a sua banal existência e o desgosto pela separação da sua amada mulher com uma rica imaginação, que vai transferindo para os seus cadernos.
Entretanto, Lucrécia, a sua esposa, também devastada pela separação, recebe as frequentes visitas do seu mefistofélico enteado Fonchito.
Entre os encontros e desencontros destas três personagens, entremeiam-se todas as audácias e aventuras imaginadas por Dom Rigoberto, que constituem um refinado compêndio da imaginação erótica, construído a partir de quadros, obras literárias e peças musicais.
Um requintado índice da arte erótica de todos os tempos que se imiscuirá nas aventuras e desventuras do inusitado trio.
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Autor: MÁRIO VARGAS LLOSA
Título Original: «Los cadernos de don Rigoberto»
Tradução: J. Teixeira de Aguilar
Editora: Publicações Dom Quixote, Lda

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

 

Miguel Cervantes

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Um dos nomes maiores da literatura mundial.
Miguel de Cervantes nasceu em Alacá de Henares, corria o ano de 1547. Filho de um médico de poucas posses, não teve possibilidade de prosseguir os estudos de forma regular, mas foi sempre evidente o gosto que nutria pela leitura e pela escrita. Em 1568, compôs alguns versos, muito embora tenha sido nesta altura que deciciu dedicar-se à carreira militar.
Partiu para Roma em 1569 e no ano seguinte viajou, como soldado, por toda a Itália, conseguindo dar seguimento, também, aos estudos literários.
Foi então que Cervantes se confrontou com a grande preocupação da época: o avanço otomano sobre o mundo ocidental.
Em 1570 alistou-se como soldado do Regimento de Infantaria do Exército espanhol, estacionado em Nápoles. Durante um ano manteve-se no serviço activo. Em meados de Setembro de 1571, embarcou na frota, comandada por D. João da Áustria, destinada a enfrentar os turcos. Foi assim que o escritor/soldado se viu, poucos dias depois, a combater na Batalha de Lepanto. Durante o conflito, consta, terá estado com febre, mas, apesar de debilitado, recusou-se a ficar para trás e avançou, ao lado dos companheiros, para a luta. Foi alvejado duas vezes no peito e uma vez na mão esquerda, que ficou incapacitada para sempre. Esteve ao lado dos vencedores e tornou-se ele próprio um vencedor. O seu contributo foi motivo de orgulho para o resto da vida.
Depois de ter participado noutras campanhas, conseguiu uma dispensa e partiu para Espanha, em 1575. Nessa viagem de regresso, enfrentou corsários, que atacaram o navio em que seguia, e foi feito prisioneiro, tendo sido levado para Argel, onde ficou cinco anos. Regressou em 1580 ao seu país, dedicando-se então à produção literária, que o imortalizou.

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

 

República de Veneza

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A Veneza do século XV lutava para manter intacta a sua política, economia e território, da ameaça turca, por um lado e da pressão das grandes potências europeias, por outro.
A decadência político-administrativa desta cidade-estado teve início no século XV, quando os turcos tomaram Constantinopla.
Este facto fez perigar o comércio com o Oriente, que havia enriquecido os seus comerciantes.
A situação agravou-se ainda mais com as constantes batalhas contra os turcos.
O grão-vizir de Selim, Mohammad Sokolli, aconselhou o sultão Selim a tornar-se aliado de Veneza e a lutar contra o imperador Maximiliano, da Áustria. No entanto o sultão não acatou a ideia, pois a Sereníssima (nome por que também era conhecida a cidade dos canais), que tinha concordado em abandonar o Chipre, voltou a trás na decisão.
Selim anexou Chipre em 1570, o que motivou uma aliança entre Veneza e Espanha. Tanto uma como a outra eram apoiadas pelo Papa, que estava a organizar uma nova Liga Santa. Os aliados cristãos juntaram as frotas e transformaram-nas numa grande armada.
Encontraram a frota do inimigo. comandada por Ali Pachá, na costa ocidental da Grécia, no Golfo de Lepanto. Da batalha, Veneza e os seus aliados sairam vitoriosos.

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

 

Menino da Rua

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Manhã triste, negra, fria,
Pés descalços sobre o chão,
Arrastados, cada dia,
Na procura de algum pão.
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Sem bondade, nem carinho,
Sem o mais pequeno afecto,
Sem destino no caminho,
Sempre em busca de algum tecto.
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Cruza um mundo sem sentido,
Quase sempre tão temido
E distante como a lua.
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Enteado da fortuna
Sobrevive por lacuna.
É menino, mas da rua.
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Vítor Cintra
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Extraído do livro «PEDAÇOS DO MEU SENTIR»
Editora: Temas Originais, Lda.

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domingo, 7 de fevereiro de 2010

 

Cidade e Golfo de Lepanto

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Situado na Grécia, a curta distância de Delfos. local onde se encontra o santuário de Apolo, o Golfo de Lepanto e a sua cidade (hoje denominada de Naupacte) conquistaram um lugar na História no dia 7 de Outubro de 1571, quando aí se defrontaram as frotas cristã e otomana.
A cidade, situada a 170 quilómetros a oeste de Atenas, possui um castelo veneziano e um importante porto, que se tornaram as suas principais atracções turísticas.
As águas de Lepanto são igualmente conhecidas pelo festival desportivo e artístico que aí se realiza.
Situada perto das montanhas, a região é um importante ponto de passagem e lazer para quem gosta de passear por montes e vales e conviver com a natureza.

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

 

Independência da Holanda

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O império espanhol, no ano de 1572, incluía os Países Baixos (Bélgica e Holanda actuais) na sua lista de territórios.
Insatisfeitos com os desígnios espanhóis na região e contra a intenção de Filipe II de os governar a partir de Espanha, os holandeses revoltaram-se. Guilherme de Orange foi o cabecilha qur organizou a guerrilha. Naquele ano, os Pobres do Mar, nome dado aos marinheiros rebeldes, atacaram e conquistaram o porto de Brill, detido até então pelos espanhóis.
A revolta não ficou por aí. Durou anos a fio e era inflamada pelo facto do protestantismo, dominante nos Países Baixos, nunca ter sido entendido e tolerado por Espanha, pois as tropas de Filipe II promoviam e defendiam o catolicismo, religião oficial de Espanha.
Após o assassinato de Guilherme, em 1584, foi ao seu filho Maurício que coube dar resposta aos espanhóis, que venceu na Batalha de Turnhout.
Em 1609, os espanhóis concederam 12 anos de tréguas aos Países Baixos. O reconhecimento da independência só surgiu, contudo, em 1648, com a Paz de Westefália.

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