sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Menino da Rua
.
Manhã triste, negra, fria,
Pés descalços sobre o chão,
Arrastados, cada dia,
Na procura de algum pão.
.
Sem bondade, nem carinho,
Sem o mais pequeno afecto,
Sem destino no caminho,
Sempre em busca de algum tecto.
.
Cruza um mundo sem sentido,
Quase sempre tão temido
E distante como a lua.
.
Enteado da fortuna
Sobrevive por lacuna.
É menino, mas da rua.
.
Vítor Cintra
.
Extraído do livro «PEDAÇOS DO MEU SENTIR»
Editora: Temas Originais, Lda.
Manhã triste, negra, fria,
Pés descalços sobre o chão,
Arrastados, cada dia,
Na procura de algum pão.
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Sem bondade, nem carinho,
Sem o mais pequeno afecto,
Sem destino no caminho,
Sempre em busca de algum tecto.
.
Cruza um mundo sem sentido,
Quase sempre tão temido
E distante como a lua.
.
Enteado da fortuna
Sobrevive por lacuna.
É menino, mas da rua.
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Vítor Cintra
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Extraído do livro «PEDAÇOS DO MEU SENTIR»
Editora: Temas Originais, Lda.
Etiquetas: Poemas
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