sexta-feira, 18 de setembro de 2009

 

Dois Poetas, Duas Obras

um evento a não perder

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sábado, 12 de setembro de 2009

 

PEDAÇOS DO MEU SENTIR

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«...
A leitura atenta é obrigatória, de outro modo perde-se a generosidade da poesia, que nos é servida pelo artesão da palavra. Entre o amor e o protesto, neste livro não há lugar à demagogia. Há, isso sim, uma fervorosa luta com a palavra, pela palavra. Numa poesia que vem de dentro. Da nascente do sangue e da raiz da memória. Memória com passado. Alma no presente, exposta ao futuro.
A sua criação vagueia entre a imaginética, o mundo descritivo e o retrato, passando pela História e Geografia. Em demanda exaustiva sem exaustão, por uma Humanidade mais digna e justa. Fruindo em sonetos, versos rimados ou livres, numa essência pura e lúcida, o poeta procura e consegue levar-nos ao fascínio, à razão e à sabedoria.
O poeta Vítor Cintra vive, tal como os outros poetas, sob o jugo da tirania do pensamento. É o preço a pagar pela ousadia de o ser. É como habitar um útero onde a cada instante se abre uma ferida, que o bálsamo de cada verso cura, para de seguida uma outra ferida se abrir, na espera de mais um verso.
...»
Do livro de Poemas: PEDAÇOS DO MEU SENTIR
Autor: VÍTOR CINTRA
Extraído do Prefácio, assinado por António Paiva
Editora: Temas Originais, Lda.

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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

 

Jane Austen

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Nasceu em 1775, em Steventon, Inglaterra, no seio de uma família da burguesia agrária. Faleceu em 1817.
Pelo seu profundo conhecimento dos mecanismos que regem as relações humanas, bem como pela ironia com que dota os seus romances, Austen ganhou um lugar entre os clássicos apreciados pelos académicos e entre os autores mais lidos pelo grande público.
«Orgulho e Preconceito», escrito em 1813, é o mais famoso dos seus romances e uma das obras-mestras da literatura universal. Além dela, destacam-se romances como «Sensibilidade e Bom Senso», «Mansfield Park», «Emma», «A Abadia de Northanger» e «Persuasão».

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terça-feira, 1 de setembro de 2009

 

F Ú R I A

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Do céu, enquanto raios de desgraça
Lampejam, com furor, na noite escura,
As nuvens, que nasceram ameaça,
Derramam-se em torrentes de água pura.
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Ressoa, com fragor, por toda a parte,
A voz tronitruante de Vulcano,
Mais forte que a irada voz de Marte,
Capaz de intimidar qualquer humano.
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O vento, que fustiga em desespero
As copas dos coqueiros desgrenhados,
Mergulha de rochedos escarpados;
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Num silvo, que enfurece o mar severo,
Encontra, no rugir da profundeza,
Mais eco do que tem na natureza.
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Autor: VÍTOR CINTRA
Do livro: PEDAÇOS DO MEU SENTIR
Editora: Temas Originais, Lda.

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