terça-feira, 1 de setembro de 2009

 

F Ú R I A

.
Do céu, enquanto raios de desgraça
Lampejam, com furor, na noite escura,
As nuvens, que nasceram ameaça,
Derramam-se em torrentes de água pura.
.
Ressoa, com fragor, por toda a parte,
A voz tronitruante de Vulcano,
Mais forte que a irada voz de Marte,
Capaz de intimidar qualquer humano.
.
O vento, que fustiga em desespero
As copas dos coqueiros desgrenhados,
Mergulha de rochedos escarpados;
.
Num silvo, que enfurece o mar severo,
Encontra, no rugir da profundeza,
Mais eco do que tem na natureza.
.
Autor: VÍTOR CINTRA
Do livro: PEDAÇOS DO MEU SENTIR
Editora: Temas Originais, Lda.

Etiquetas:


Comentários: Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]





<< Página inicial

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Subscrever Mensagens [Atom]