sexta-feira, 21 de setembro de 2007

 

JÚLIO DANTAS

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É um dos mais polémicos nomes da cultura portuguesa.
Natural de Lagos, onde nasceu a 19 de Junho de 1876, foi poeta, dramaturgo, jornalista, médico, diplomata e académico.
A sua obra, dispersa por vários géneros, foi aclamada por muitos mas também alvo de severas críticas de outros, á frente dos quais os chamados pós-modernistas que a consideraram modelo de estagnação da cultura portuguesa. Entre os seus críticos destacou-se Almada Negreiros que lhe dedicou mesmo, em 1916, um mordaz "Manifesto Anti-Dantas".
Licenciado em medicina com a tese «Poetas e Poemas de Rilhafoles», Júlio Dantas desempenhou vários cargos oficiais. Foi presidente da Academia de Ciências, inspector do Conservatório Nacional, deputado, ministro da Instrução Pública e dos Negócios Estrangeiros, presidente do directório do Partido Nacionalista e colaborador de vários jornais e revistas.
Em 1896, com o livro de poemas intitulado Nada, estreia-se nas letras. Porém, sua obra mais conhecida intitula-se A Ceia dos Cardeais, publicada em 1902, a "obra de teatro português mais traduzida e mais representada no mundo" no dizer do próprio autor, a quando da comemoração do cinquentenário da sua publicação.
Júlio Dantas viu muitos dos seus textos adaptados a operetas e até ao cinema.
Morreu em Lisboa, a 25 de Maio de 1962, não sem antes ter assistido à tentativa de diversos críticos de salvaguardarem algumas das suas obras, elogiando diversos aspectos positivos dos seus escritos.

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Comentários:
Um dos mais polémicos mas, sem dúvida, um dos grandes nomes.

Um abraço
 
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