quinta-feira, 21 de junho de 2007

 

A FROUXIDÃO NO AMOR

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A frouxidão no amor é uma ofensa
Ofensa que se eleva a grau supremo;
Paixão requer paixão; fervor e extremo
Com extremo e fervor se recompensa.

Vê qual sou, vê qual és, vê que dif'rença!
Eu descoro, eu praguejo, eu ardo, eu gemo;
Eu choro, eu desespero, eu clamo, eu tremo;
Em sombras a Razão se me condensa.

Tu só tens gratidão, só tens brandura,
E antes que um coração pouco amoroso,
Quisera ver-te uma alma ingrata e dura.

Talvez me enfadaria aspecto iroso,
Mas de teu peito a lânguida ternura
Tem-me cativo, e não me faz ditoso.

BOCAGE

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Comentários:
Ah! Um Bocage mais comportado, que se pode ler sem corar. Bonito.
Um abraço.
 
Bocage e está tudo dito
 
O poema é lindo, mas ainda prefiro uma alma doce e serena...

beijos
 
Olá! Deixo o meu agradecimento pelas sempre simpáticas palavras nas minhas Viagens e os votos de um bom fim-de-semana!

Abraço!
 
Olá voltei!
vim aqui dizer-te que tens um trevinho da Sorte à tua espera, se o quiseres apanhar, mas tens de o agarrar para sempre com toda a tua força:-)
Está no meu canto à tua espera!
Bom S.João
Bj
Sony:-)
 
O Bocage é que a sabia toda...
 
Optimo, Bocage.

Um abraço
 
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