segunda-feira, 12 de março de 2007
JULIO DINIS
NOTAS BIOGRÁFICAS
Joaquim Guilherme Gomes Coelho, nasceu no Porto, em 1839.
Foi no Porto que ingressou na Faculdade de Medicina, cujo curso concluiu com brilhantismo. Mas foi como romancista, sob o pseudónimo de Júlio Dinis, que se distinguiu.
Atingido pela tuberculose, doença que já vitimara, em 1844, sua mãe e, em 1855, dois irmãos, optou por sair do Porto para viver em zonas rurais, primeiramente em Ovar e depois na Ilha da Madeira, onde o clima se mostrava mais favorável. Foi assim que aprofundou o contacto com as gentes e os costumes do povo.
Em 1856, ainda no Porto, e quando já se manifestavam os primeiros sintomas de tuberculose, escreveu as peças de teatro - Bolo Quente e O Casamento da Condessa de Vila Maior - que terão sido as sua primeiras obras.
Já em 1858, terá escrito a sua primeira novela, intitulada Justiça de Sua Majestade, incluída posteriormente na obra Serões da Província.
Quando em 1863, com o agravar da doença se retirou para Ovar, continuou a escrever novelas e romances. Algumas das suas obras, nomeadamente o romance intitulado As Pupilas do Senhor Reitor, foram publicadas, em forma de folhetim, no Jornal do Porto.
Em 1869 foi para a Ilha da Madeira, onde passou a residir, na tentiva de combater a doença que progressivamente se agravava, mas dois anos depois regressou definitivamente ao continente, tendo falecido nesse mesmo ano.
Considerado por muitos um escritor de transição, situado entre o fim do Romantismo e o início do Realismo, evidenciou-se como romancista. O último dos seus romances, Os Fidalgos da Casa Mourisca, cujas provas revia quando faleceu, só viria a ser publicado em 1872.
Além das obras já citadas, são também de sua autoria outras como os romances intitulados Uma Família Inglesa e A Morgadinha dos Canaviais.
Joaquim Guilherme Gomes Coelho, nasceu no Porto, em 1839.
Foi no Porto que ingressou na Faculdade de Medicina, cujo curso concluiu com brilhantismo. Mas foi como romancista, sob o pseudónimo de Júlio Dinis, que se distinguiu.
Atingido pela tuberculose, doença que já vitimara, em 1844, sua mãe e, em 1855, dois irmãos, optou por sair do Porto para viver em zonas rurais, primeiramente em Ovar e depois na Ilha da Madeira, onde o clima se mostrava mais favorável. Foi assim que aprofundou o contacto com as gentes e os costumes do povo.
Em 1856, ainda no Porto, e quando já se manifestavam os primeiros sintomas de tuberculose, escreveu as peças de teatro - Bolo Quente e O Casamento da Condessa de Vila Maior - que terão sido as sua primeiras obras.
Já em 1858, terá escrito a sua primeira novela, intitulada Justiça de Sua Majestade, incluída posteriormente na obra Serões da Província.
Quando em 1863, com o agravar da doença se retirou para Ovar, continuou a escrever novelas e romances. Algumas das suas obras, nomeadamente o romance intitulado As Pupilas do Senhor Reitor, foram publicadas, em forma de folhetim, no Jornal do Porto.
Em 1869 foi para a Ilha da Madeira, onde passou a residir, na tentiva de combater a doença que progressivamente se agravava, mas dois anos depois regressou definitivamente ao continente, tendo falecido nesse mesmo ano.
Considerado por muitos um escritor de transição, situado entre o fim do Romantismo e o início do Realismo, evidenciou-se como romancista. O último dos seus romances, Os Fidalgos da Casa Mourisca, cujas provas revia quando faleceu, só viria a ser publicado em 1872.
Além das obras já citadas, são também de sua autoria outras como os romances intitulados Uma Família Inglesa e A Morgadinha dos Canaviais.
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Comentários:
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Olá! Cheguei aqui nem sei como. Mas olha é um tema que me interessa muito, por isso vou-te colocar nos favoritos e passar por aqui de quando em quando..
SE DEUS QUISER
SE DEUS QUISER
Dois agradecimentos:
O primeiro pelo excelente espaço que aqui tens e que proporciona momentos de qualidade. Por isso te felicito e se não vires objecção “linká-lo-ei” no meu Montado.
O segundo pela compreensão, traduzida numa das mais extraordinárias exteriorizações do que pensei, penso, senti e continuarei a sentir, mas em que as palavras são tuas.
(…) É ténue, difusa mesmo, a linha que separa a coragem do combatente da abjecção do assassino.
Para o assassino não há limites, olha a guerra com indiferença e usa-a. O combatente, porém, sente a ferida, que se abre na sua alma, cada vez que tem que disparar a sua arma. (…)
Arrisco-me a afirmar, sem ter conhecimento científico para o fazer, que a verdade encerrada nas tuas palavras ajudaria muito psiquiatra e muito psicólogo a entender as feridas da mente de quem passou por aquilo tudo.
Permite-me um desabafo.
Às vezes ando a pé pelas ruas de Lisboa e sinto que não estou ali e ao mesmo tempo fico feliz por estar. É um sentimento estranho, por vezes até confuso mas que lá vou lidando com ele.
Obrigado pela tradução mais completa do que é ser soldado e combatente e essa é tua.
Um abraço
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O primeiro pelo excelente espaço que aqui tens e que proporciona momentos de qualidade. Por isso te felicito e se não vires objecção “linká-lo-ei” no meu Montado.
O segundo pela compreensão, traduzida numa das mais extraordinárias exteriorizações do que pensei, penso, senti e continuarei a sentir, mas em que as palavras são tuas.
(…) É ténue, difusa mesmo, a linha que separa a coragem do combatente da abjecção do assassino.
Para o assassino não há limites, olha a guerra com indiferença e usa-a. O combatente, porém, sente a ferida, que se abre na sua alma, cada vez que tem que disparar a sua arma. (…)
Arrisco-me a afirmar, sem ter conhecimento científico para o fazer, que a verdade encerrada nas tuas palavras ajudaria muito psiquiatra e muito psicólogo a entender as feridas da mente de quem passou por aquilo tudo.
Permite-me um desabafo.
Às vezes ando a pé pelas ruas de Lisboa e sinto que não estou ali e ao mesmo tempo fico feliz por estar. É um sentimento estranho, por vezes até confuso mas que lá vou lidando com ele.
Obrigado pela tradução mais completa do que é ser soldado e combatente e essa é tua.
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